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Começa nesta terça-feira mais um Transparaná. A 28ª edição da competição terá largada em Foz do Iguaçu. A tradicional prova off-road cruzará o estado do Paraná em aproximadamente 1.300 quilômetros entre Foz do Iguaçu e Curitiba. As demais cidades anfitriãs são Cascavel, Laranjeiras do Sul, Guarapuava e Imbituva.

Fazem parte desta aventura, veículos 4×4 nas categorias de competição (Máster, Graduado, Turismo e Light) e passeio (Adventure e Trilha 4×4). E, em 2022, o Transparaná abre os braços para mais duas categorias Motos (Big Trail Regularidade, Moto Turismo e Moto Turismo Feminina) e Bikes.

Entre os inscritos está a piloto Alexia Dierberger, da página Uma Mulher Um Mundo (@umamulherumundo). Ao lado da navegadora Luana Alves de Deus, ela estreará no Transparaná e já começou a contagem regressiva para tal. “Estou com tudo pronto e não vejo a hora desta disputa começar. Estou me aprimorando e espero conquistar um lugar no pódio. Porém, a experiência vivida e o fato de inspirar mais mulheres a participarem do rali de regularidade, já é o meu maior troféu”, diz Alexia, que estreou no rali de regularidade em outubro de 2021 e, desde então, vem marcando presença em diversas provas a fim de aprender mais sobre o esporte e adquirir experiência.

Assim como Alexia e Luana, o Transparaná tem mais uma dupla feminina, formada por Fernanda de Lima Luiz e Suzana Vieira, e ainda conta com mais oito navegadoras, sendo: Elaine Cristina Simões, Maria Beatriz de Andrade Silva, Débora Bonatti, Fabiana Gonçalves Marques, Gabriela Lis Weirich, Laura Andrzejewski Pampuch, Valéria Abreu Andrzejewski e Bruna Oliveira. A maioria delas inscritas na categoria Light.

Grande entusiasta no rali de regularidade, a navegadora Débora (atual campeã do Transcatarina na categoria Turismo) foi uma das pessoas que incentivou Alexia a seguir no esporte e a participar de grandes eventos. Ao lado do marido Gustavo, a navegadora tem o Canal Projeto Piloto que, desde 2014, tem como objetivo atingir o público novato, ensinando mais sobre a modalidade, por meio de vídeos de suas experiências no off-road.

“Buscamos fortalecer as categorias de base de forma que os participantes sejam estimulados a aprenderem cada vez mais, assim como tem sido com a Alexia. E queremos mostrar as mulheres que, apesar do rali ser um universo predominantemente masculino, nós temos espaço e somos capazes de atingir níveis altos de disputa, com a conquista de pódios e títulos”, encerra Débora.