O piloto catarinense, natural de Joinville, Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) completa em 2018, 14 anos de automobilismo. No início, ele despontou como o “Catarinense Prodígio”, pela tocada rápida e precisa, vencendo em todas as categorias pelas quais passou. Hoje, Franklin é piloto, preparador, coaching e instrutor de pilotagem da Alpie Escola de Pilotagem, em Interlagos, São Paulo (SP).
Como não poderia deixar de ser, o início da carreira “meteórica” de Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) se deu no kart, em 2004, quando começou a correr com o número 111. Tudo começou com o kart que recebeu como presente do pai, em seu aniversário de 15 anos. O presente o cativou, colocando-o num caminho sem volta, a ponto de mudar totalmente o rumo de sua vida. “É como um vício. Algo que corre em minhas veias de maneira frenética. É o que me move, é minha paixão”, declara Fraklin Trupel.
Com a semente da velocidade plantada, o ano de 2004 trouxe muitas mudanças para Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel). De julho a outubro de 2004, a vida do jovem piloto se dividiu entre treinamentos, competições, estudos e com tudo acontecendo muito rápido, até chegar à quarta e última etapa do Campeonato Catarinense de Kart. Mesmo sendo a primeira participação de Franklin em uma competição oficial, garantiu-lhe o terceiro lugar do campeonato, gerando surpresa tanto entre os seus adversários, quanto aos admiradores do esporte.
Para quem achou que em 2004 teria sido sorte de iniciante, a carreira de Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) lhes mostrou que tudo foi fruto de muito talento e dedicação, em busca de bons resultados. O desempenho de Franklin Trupel na F200 de Kart em 2005 provou isso. Venceu a primeira corrida, liderou todo o campeonato e sagrou-se campeão do Campeonato Catarinense de F200 de Kart. O terceiro lugar em 2004, marcou o nascimento de um grande piloto, arrojado, imponente, competitivo e focado, rumo ao título de campeão por onde competisse.
E as conquistas do jovem piloto Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel), não pararam. Paralelamente ao Campeonato Catarinense de Kart de 2005, Franklin também saiu vitorioso do Citadino de Kart e venceu ainda as duas Copas Noturnas de Kart, promovidas pela TVCom. Essas conquistas provaram a qualidade e competência daquele piloto de 16 anos. Em 2006, ganhou a Copa Atlântida de Kart, promovida pela Rádio Atlântida. E foi no fim de 2006 que migrou para o automobilismo, após receber um convite da equipe Speed Racing, do preparador e amigo Edi, para fazer um teste na Turismo, no Autódromo Internacional de Curitiba.
Mais uma vez, Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) surpreendeu a todos. Com apenas 16 anos e experiência apenas no kart, o jovem piloto marcou um tempo tão bom, que se estivesse competindo na etapa passada ele teria garantida a pole position da Copa Turismo de Marcas, para a alegria de todos na equipe. Depois do teste não parou mais. Franklin participou da 10.ª e última etapa da Copa Turismo GNV e nas duas baterias pontuou o suficiente para lhe garantir o terceiro lugar no campeonato, superando pilotos que já haviam disputado as nove primeiras etapas.
Na temporada de 2007, as conquistas vieram com naturalidade para Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel). Disputou as 16 corridas, das oito etapas do Campeonato Metropolitano de Marcas, foi campeão da categoria Novatos e estabeleceu vários recordes naquele ano. Foram 16 poles position, 16 voltas mais rápidas e 15 vitórias, isso porque seu carro quebrou antes do fim de uma dessas corridas. Franklin fez ainda o recorde de volta mais rápida da categoria, na pista do Autódromo Internacional de Curitiba, participou da corrida que teve, na época, o maior número de carros num grid de provas de turismo numa única etapa. De quebra, levou ainda o título de piloto revelação do Paranaense de Automobilismo.
Tantos bons resultados, acabaram levando o piloto Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) a conhecer Daniel Lancaster, que o convidou para um teste na Equipe Oficial da Chevrolet, a categoria de monopostos conhecida como Fórmula Chevrolet. O resultado foi excelente e Franklin foi aprovado. No fim de 2007, foi convidado pela equipe Finardi Competições para participar de uma das mais tradicionais provas de longa duração do Brasil, as “500 Milhas de Londrina”, na categoria IV, Força Livre até 2000cc.
Na tradicional prova de Endurance, Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) correu com um protótipo Aldee fechado, com câmbio sequencial de seis marchas e pneus slick. Franklin foi para a prova de quase sete horas de duração, correndo junto com João Finardi e Ike Zornig, dois pilotos com quase dois metros de altura. Mais uma adaptação para o piloto catarinense, que media 1,65. Com 263 voltas de prova, Franklin recebeu a bandeirada final em primeiro lugar, com duas voltas de vantagem sobre o segundo colocado. O piloto de 18 anos, na época, fez ainda a volta mais rápida da prova em sua categoria.
Em 2008, Franklin Trupel (CRW Plásticos/Trupel Adventure/Náutica Trupel) participou da etapa única do Brasileiro de Marcas, corrida preliminar da FIA WTCC, um dos maiores campeonatos de turismo do Mundo, realizada no Autódromo Internacional de Curitiba. Na parte final da prova, faltando quatro voltas para o encerramento, Franklin estava em segundo lugar e pressionava o líder, quando quebrou o motor do seu carro e abandonou a corrida. Deixou o carro na “Curva do Pinheirinho” e quando voltava para os boxes, foi muito aplaudido pelo público, cerca de 40 mil pessoas, pela boa prova que realizou.
Franklin Trupel participou ainda de algumas provas da Pick Up Racing em 2008. Na temporada seguinte, participou de algumas etapas da Stock Car Jr, sempre disputando a vitória entre os primeiros. Em 2010, fez-se presente em algumas provas da Copa Montana e Brasileiro de Marcas, ano em que foi contratado pela Fiat para ser instrutor na Quatro Rodas Experience. Iniciou sua carreira de instrutor de pilotagem no Centro de Pilotagem Roberto Manzini e atuou ainda como coaching de pilotos de várias categorias. Em 2011, montou sua própria equipe de Marcas, a Garage Motorsports, em Interlagos e, além de preparação, dava aulas de pilotagem e participava de eventos das montadoras.
Convidado para dar aulas de instrução nas Escolas Alpie e Interlagos, em 2012, Franklin Trupel iniciou nova fase em sua vida. Entre 2012 e 2013, participou de etapas do Paulista de Marcas, mas com foco principal na preparação dos carros de sua equipe e no coaching de seus pilotos. Desde então, Franklin segue focado na formação de novos pilotos em parceria com a Escola de Pilotagem Alpie. São 8 anos de instrução, um novo caminho possibilitado por aqueles que confiam e prestigiam seu trabalho.
Ainda sobre suas conquistas, o piloto disse: “Minha família é a quem devo absolutamente tudo o que consegui e aquilo que sou. Aos meus amigos, agradeço todo o apoio, o incentivo e a torcida de sempre. Aos preparadores, todo o empenho no desenvolvimento dos carros. E aos patrocinadores, figuras sem as quais os sonhos e projetos não se realizariam, como Sr. Roberto da Tintão, o saudoso Júlio da Metalab e em especial ao Derian, da CRW Plásticos, por quem tenho muito respeito, admiração e uma gratidão eterna por tudo o que ele me proporcionou. Foi o primeiro empresário a acreditar que tudo isso seria possível, desde o início e por isso levo comigo até hoje as cores da empresa dele por onde vou”, agradeceu Franklin Trupel.
Estes 14 anos de experiência em experiências, construíram todo “know-how” que faz com que Franklin Trupel seja hoje uma referência quando se fala em pilotagem. Parabéns pela trajetória, parabéns pelo brilhantismo, parabéns pela alegria que promove àqueles que o assistem na pista e fora dela. “Não se constrói uma carreira sozinho. No automobilismo, como em qualquer outro segmento, é necessário construir uma base sólida. A minha, consegui devido a pessoas e amigos que a vida pôs em meu caminho providencialmente”, concluiu Franklin Trupel.