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Já estão em andamento, no Kartódromo Municipal de Cascavel, as obras da segunda etapa do trabalho de revitalização empreendido pelo Automóvel Clube da cidade. Inaugurado em 1992, o circuito vinha recebendo críticas por parte dos usuários por conta do estado de conservação. “A pista precisava, mesmo, de uma atenção especial, e é isso que estamos tentando fazer agora”, admite o presidente da entidade, Pedro Litron.
A primeira etapa do trabalho de revitalização do kartódromo compreendeu pintura do muro dos boxes, das zebras de apoio e das barreiras de proteção de pneus, além do corte de grama em toda a área ao redor da pista e das marcações no asfalto. “Como o kartódromo receberia mais uma etapa do Regional na semana passada, executamos primeiro a parte mais fácil do trabalho. A reforma principal é essa que começa agora”, segundo o dirigente.
A segunda fase compreende a pintura de todos os 41 boxes do circuito, a reforma dos banheiros, a reposição das telas danificadas no cerco alambrado e a pintura do parque fechado utilizado durante as provas. A lanchonete construída há mais de uma década será demolida, para construção de uma unidade de melhor funcionalidade. A residência da família que responde pelo trabalho de manutenção diária também receberá pintura.
“A corrida do Regional que tivemos no início do mês também serviu para o Automóvel Clube conseguir uma aproximação maior com os pais dos pilotos”, avalia Litron. “A receptividade ao que estamos nos propondo a fazer tem sido a melhor possível por parte destas pessoas, os pais dos pilotos nos garantiram que serão parceiros na manutenção das boas condições do kartódromo. Este esporte tem tudo para voltar a ser gigante em Cascavel”, diz.
Repetindo o que tem declarado nos últimos dias, Litron frisa que, apesar do kartódromo ser propriedade do Município de Cascavel, toda a revitalização é custeada com recursos próprios do Automóvel Clube. “Até tentamos parceria com a Prefeitura, enviamos três ofícios à Secretaria de Esporte e Lazer solicitando uma reunião para discutir a situação, mas nem resposta obtivemos. Então, decidimos promover as melhorias por conta própria”, explica.