O 17º lugar no Grande Prêmio da Hungria foi bem-recebido por Bruno Senna. Preocupado com o mau rendimento do carro nos treinos classificatórios, o piloto da HRT F1 contava com uma corrida difícil na qual até mesmo receber a bandeira quadriculada poderia representar um desafio. No entanto, Bruno não apenas completou a prova como deixou o circuito de Hungaroring satisfeito com o próprio desempenho. Do meu ponto de vista, foi um bom domingo, resumiu.
Bruno admitiu ter corrido sozinho na maior parte do tempo. A rigor, acho que só deu para competir um pouco no início com a Virgin do Timo Glock, que manteve uma vantagem compatível com a atual diferença dos carros. Mas também não recebi pressão dos outros que vinham atrás. Aproveitei para andar no meu limite o tempo todo e consegui colocar uma volta sobre meu companheiro de equipe, analisou.
Na véspera, Bruno se queixara que o F110 estava quase impossível de pilotar. Sem qualquer modificação, já que os carros ficam sob regime de parque fechado depois do qualifying, o comportamento do modelo espanhol foi se alterando com as diferentes quantidades de combustível e de peso ao longo da prova. Minha volta mais rápida foi bastante razoável, mas tudo, claro, sempre dentro dos nossos limites.
Bruno volta ao Brasil no início da semana para o período de férias da Fórmula 1. Além de descansar, aproveitará a passagem pelo País para atender a compromissos com os patrocinadores. Em seu ano de estreia, acredita que vem evoluindo desde a abertura do calendário em março. As dificuldades têm sido enormes, mas ainda assim estamos numa situação superior à do começo do campeonato. Mesmo sem atualizações técnicas, conseguimos melhorar o carro. O problema é que não acompanhamos a evolução das nossas concorrentes.