Depois de completar 67 voltas na soma das duas sessões de treinos livres desta sexta-feira em Hungaroring, Bruno Senna já sabe a causa do desempenho abaixo do esperado nos ensaios que abriram a programação do GP da Hungria. Bruno terminou em 23º, mas o tempo estabelecido no período da tarde – 1m26s745 – foi apenas meio décimo de segundo melhor que o registrado pelo companheiro de equipe Sakon Yamamoto. Erramos no acerto do carro na segunda parte. Mas já sabemos o que deu errado e como resolver o problema para amanhã, afirmou o brasileiro.
Pela manhã, Bruno abriu vantagem de mais de um segundo sobre Yamamoto, que está fazendo sua segunda corrida no lugar do indiano Karun Chandhok. Mas uma mudança nas regulagens do monoposto do time espanhol comprometeu o rendimento de Bruno. O carro ficou muito mole. Com isso, as rodas de dentro mal tocavam o solo nas curvas, explicou.
Bruno não conseguiu avaliar apropriadamente as duas opções de pneus – macias e supermacias – que a Bridgestone disponibilizou para as equipes na Hungria. Andei pela manhã com os macios quando a pista estava mais suja e lenta. Foi bastante razoável. Mas nem deu para der uma ideia mais real dos supermacios porque erramos no acerto. Os pneus dianteiros tinham pouca área de contato com o asfalto, relatou. Yamamoto, com uma receita diferente, não enfrentou o mesmo problema.
Depois de travar uma disputa um pouco mais equilibrada com as demais equipes estreantes na semana passada em Hockenheim, Bruno já contava com o aumento das dificuldades em Hungaroring. A pista aqui é mais complicada para a gente, por causa da questão aerodinâmica. Vamos ver. Amanhã é outro dia, ainda dá para trabalhar no carro para o terceiro treino livre, mas novamente não será fácil para a gente.