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Charlie Whiting, comissário e diretor de provas da Federação Internacional do Automóvel (FIA) e um dos nomes mais respeitados no que se refere à segurança de autódromos em todo o mundo, dedicou a manhã de ontem a vistoriar o Autódromo de Interlagos, em São Paulo. Durante a visita ele se reuniu com o presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), Cleyton Pinteiro, o piloto Ingo Hoffmann e representantes da Prefeitura de São Paulo, da SPTuris e do Autódromo de Interlagos. Além de inspecionar a área de arquibancadas que deverá dar lugar a uma ampla área de escape na Curva do Café, Whiting avaliou possíveis soluções para melhorar a segurança da entrada dos boxes.
Segundo o presidente da CBA a visita foi bastante proveitosa: “A experiência e a visão apurada de Charlie Whiting permitiram dar continuidade e elucidar os estudos que realizamos em Paris na semana passada”.
Whiting desembarcou em Guarulhos (região metropolitana de São Paulo) pela manhã e no início da tarde retornou à Londres. A caminho do aeroporto o representante da FIA declarou-se satisfeito com a maneira com que a vistoria foi realizada: “Em poucas horas conseguimos avaliar a viabilidade técnica das melhores propostas de mudanças e adiantar bastante o processo dessas alterações. Fiquei muito satisfeito com o nível das idéias discutidas e o empenho de todos que participaram da vistoria”.
Ingo Hoffmann, ex-piloto e 13 vezes campeão brasileiro de Stock Car, ressaltou a visão extremamente focada do enviado da FIA e o espírito de contribuição que marcou os trabalhos: “A experiência de Whiting e a colaboração da SPTuris e da administração de Interlagos permitiram explorar esta visita muito além do que estava previsto. A proposta para melhorar a entrada do box, que não estava na agenda, é prova disso”.
Octavio Guazelli, engenheiro com passagem pela F1 e atual gestor do autódromo de Interlagos, fez coro com Ingo e lembrou que “o tom sereno e a pró-atividade de todos que acompanharam a visita do Charlie Whiting mostram que estamos todos trabalhando para sanar falhas e dispor de um circuito cada vez mais seguro e eficiente”.