A novidade que mais mereceu atenção dos pilotos nos testes coletivos do último fim de semana para a segunda etapa do Campeonato Regional de Marcas foi a adoção da chicane existente no Autódromo Internacional de Cascavel. Com a mudança no traçado cumprido habitualmente, os pilotos passam a prever maiores dificuldades na disputa pela vitória nos grupos A e N na corrida de domingo, que será disputada em duas baterias de 25 voltas, cada.
César Chemin, atual campeão regional do grupo N, prevê que os carros absorverão o impacto das ondulações existentes no asfalto na segunda parte da chicane. Eu não participei do treino, mas fui ao autódromo ver o pessoal na pista. A ondulação é enorme, e o carro dá um salto com o volante virado, e quando volta ao chão, cai com a roda virada. Isso vai provocar problemas com o alinhamento e os pneus terão um desgaste incorreto, diz o piloto da Sorbara Motorsport.
Diego Barroso, da De Conto Motorsport, foi um dos que experimentaram o traçado alternativo nos testes de sábado e domingo. Nós todos estamos habituados ao mesmo traçado, a chicane dificultou. É um trecho de baixa, acertar a entrada foi difícil, mas eu peguei o macete depois de umas 10 voltas, conta. O problema é dos preparadores, porque quem não tiver o carro bem acertado pode não conseguir chegar ao fim da corrida, alerta o piloto, que disputa o grupo N.
Renato Ribeiro, que participa do grupo A pela Street Four Motorsport, vê problemas ainda maiores. Eu não consegui participar dos treinos coletivos e vou ter que usar os treinos livres da véspera da corrida para começar a acertar o carro pensando na chicane, sem ter referencial nenhum. Para mim, é uma dificuldade a mais, mas é o desafio que vamos ter que encarar, afirma o piloto, que aparece em quinto lugar na tabela de classificação do campeonato.