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Rali com chuva é sempre sinônimo de mais emoção para o público e de muito mais concentração e perícia para pilotos e navegadores. Pois na sétima etapa do Campeonato Brasileiro de Rali de Velocidade o tempo promete alternar períodos de sol a nublado e até mesmo pancadas de chuva durante o dia de amanhã, de acordo com os portais Climatempo e Tempoagora.
Andar com pista seca é sempre a preferência das equipes, mas a chuva pode também ser bem vinda. No caso da dupla gaúcha Juliano Sartori/Rafael Sartori, da equipe Bitshop Rally (Bitshop/Yokohama/Ford SuperAuto/Abada Competições) que anda na categoria N3 (carros com tração 4×2, motor de até 2,0 litros e preparação limitada), andar no molhado pode se tornar interessante. “Sempre andamos bem na chuva, acho que temos que acertar um ritmo seguro e não cometer erros”, destaca Juliano. “Caso haja chuva sempre devemos andar com mais cautela, mas o nosso carro (Ford Focus) se comporta muito bem nesse tipo de piso também”, acrescenta o navegador Rafael.
Quem também gosta de “lama” é o outra dupla do RS, Leandro Brustolin e Daniel Cecconello da equipe BrustoRacing (Doremus/CBC/Top Brazil/Matize/Yokohama). “Com chuva a cautela é sempre bem vinda, mas não costumo ter problemas com chuva, aliás gosto muito de andar no piso molhado. Só me preocupo é com os pneus de chuva que são muito macios e sensíveis as pedras”, frisa Brustolin. “Gostamos de andar na chuva. Com ou sem ela iremos dar o máximo para vencer a etapa e nos consagrarmos campeões da categoria A6 (carros com tração 4×2, motor de até 1,6 litros e preparação livre)”, acrescenta Daniel. O que ele se refere é o fato de a dupla, líder da temporada, pode sair de Curitiba com o título bastando para isso encerrar a prova pelo menos uma posição a frente dos concorrentes diretos, Luciano Fleck e Eduardo Morelli. Não há nem a necessidade de vitória.
A chuva pode complicar, mas Fábio Dall Agnol/Marcelo Dalmut da equipe Fiat Rally (Fiat/Banco Fiat/Yokohama) se diz pronta para caso haja pista molhada. “A chuva é sempre um complicador. Mas acho que a dupla se adapta bem a estas situações e o carro (Fiat Palio) também é muito bom na chuva”, explica Fábio. O navegador Marcelo diz que há a necessidade de se ter maior concentração mas que a dupla está pronta para encarar “qualquer desafio para vencer nesta prova”.
O Rali da Graciosa chega na sua 28ª edição. Este ano será disputado na região de Campina Grande do Sul, cidade que fica na região metropolitana de Curitiba. Na parte da tarde, acontece a tradicional especial (trecho cronometrado) Dom Pedro, com largada no “pé” da Serra da Graciosa, considerada uma das mais desafiantes do calendário.