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A FPrA (Federação Paranaense de Automobilismo) acaba de reconhecer o Drift como uma competição automobilística. Pilotos da categoria estiveram reunidos com Rubens Gatti, presidente da FPrA, e Juraci Massoni, vice-presidente do Automóvel Clube de Cascavel, no último sábado, quando ficou definido que o Drift passa a ser uma categoria automobilística.
Segundo Rubens Gatti, o Drift, o primeiro passo será organizar uma competição, que ficará a cargo do Automóvel Clube de Cascavel. Será o Metropolitano, com provas sempre junto com as etapas do Campeonato Metropolitano de Marcas. A categoria já conta com 10 adeptos em Cascavel, mas pilotos de Curitiba também irão competir em Cascavel. A expectativa é de que no dia 19 de junho, quando será realizada a próxima prova, o número de inscritos esteja próximo de 20. “Daqui para frente será elaborado o regulamento específico da categoria e passaremos a observar os resultados do Metropolitano. Se forem positivos, passaremos para um”, informa Gatti.
Eufóricos com o reconhecimento, os pilotos fizeram apresentação domingo, logo após a prova do Marcas. Eles consideram um sucesso, atraindo grande público para a Curva do S.
O Drift
O Drift é uma técnica de direção de carros ou motos que consiste em deslizar nas curvas escapando a traseira, girar o volante para que as rodas dianteiras estejam sempre em uma direção oposta a curva (se o carro vira para a direita então a roda deve estar a esquerda, e vice versa), controlando o nível de derrapagem, fazendo o carro literalmente andar de lado.
O Drift foi criado em 1970 no Japão pelo legendário motociclista e corredor Kunimitsu Takahashi. Ele ficou famoso batendo seu “apex” (o ponto onde o carro esta mais perto da curva) em alta velocidade e derrapando na curva, saindo da curva com mais velocidade que o normal. Depois dessa façanha ele ganhou uma legião de fãs que deram inicio ao drift japonês.
(Coluna Bandeirada – Jornal O Paraná)