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CURITIBA (PR) – Aproveitando a realização da etapa paranaense do Campeonato Sul-brasileiro de Kart, em Guarapuava, no último final de semana, o presidente da Federação Paranaense de Automobilismo (FPrA) e presidente da Comissão Nacional Kart (CNK), reuniu-se com preparadores para discutir o furo do kartismo brasileiro.
Segundo Rubens Gatti, o encontro foi bastante produtivo e trará resultados já em curto prazo. Ele explicou aos preparadores qual será a política do CNK daqui para frente, seguindo a orientação de Clayton Pinteiro, novo presidente da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA). “Explicação aos preparadores que nossa política será o diálogo e temos como meta diminuir custos, visando dar mais equilíbrio e competitividade ao kart brasileiro. Ouvimos sugestões e solicitamos que eles escolham um ou dois representantes para que tenhamos um contato mais direto para discutirmos as futuras mudanças que queremos implantar”, informa Gatti.
Gatti também destaca que a primeira medida que visa diminuir custos já será implantada no Campeonato Brasileiro deste ano, a ser disputado em Goiânia e Curitiba, no mês de julho. “Acertamos com os preparadores que cada piloto terá o limite máximo de quatro jogos de pneus para a competição. Serão dois jogos para os treinos e dois para as corridas. Isto irá aumentar a economia porque não podendo gastar pneus a vontade, os pilotos também não terão como testas 10 eixos para escolher um. Até agora tinha piloto que gastava 10 jogos de pneus em um Brasileiro”, destaca Gatti, que desde a última semana é também integrante do CIK/FIA (Comissão Internacional de Kart), órgão da Federação Internacional de Automobilismo.
As discussão relacionadas a motor, escapamento, pára-choques , chassis e outros itens continuarão durante a realização do Brasileiro e algumas itens poderão ser implantados para a Copa do Brasil, a ser disputada em outubro. “Tem muitas coisas que só poderão ser implantadas na próxima temporada, mas os preparadores receberam muito bem nossas idéias. Precisamos diminuir os custos do kart para atrair novos pilotos”, acentua Gatti.