Depois de três meses de trabalho intenso dos organizadores, após a confirmação da entrada do Brasil no calendário do IRC, o Intercontinental Rally Challenge, está pronto o Rally Internacional de Curitiba. Os carros de rali aceleram pela primeira vez nos trechos de Curitiba a partir de amanhã com o shakedown a única chance para os pilotos testarem os equipamentos antes do início das especiais. A atividade está agendada das 7 até 11 horas. Será o início de um dia longo.
Na seqüência, os carros partem para a Boca Maldita, no centro de Curitiba, para a largada promocional, marcada para 15h30. De lá, vão até o Parque das Pedreiras, para uma apresentação oficial seguida de encontro com a imprensa para entrevistas, com início previsto para 18h30. Com uma agenda tão apertada, não vai dar nem tempo de mexer nos carros. Mas eles nem poderiam, mesmo. A vistoria técnica oficial foi feita hoje e, de agora até o início das especiais, os carros ficam como estão.
A direção de prova autoriza apenas pequenas mudanças, como uma troca de pneus, por exemplo. E será exatamente no shakedown que os pilotos decidirão os detalhes que pretendem mudar nos carros. Eles vão percorrer um trecho de 4 km próximo de Bocaiúva do Sul. Cada piloto deve passar três ou quatro vezes pelo ponto que não faz parte dos trechos escolhidos para o rali. Um deles, aliás, terá um passageiro bem especial. É o atual campeão Nicolas Vouilloz.
Por alguns instantes, ele pilotará ao lado do vencedor da temporada passada do WTCC, o francês Yvan Muller. O encontro entre eles será no Parque de Apoio do rali, no Autódromo Internacional de Curitiba, às 09h30. De lá, partem para o ponto do shakedown. Os pilotos farão o teste já com uma boa idéia do que precisam para as treze especiais previstas no Rally Internacional de Curitiba: nesta quarta-feira, eles completaram a fase de reconhecimento dos trechos, que levou dois dias.