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Maycon Zandavalli protagonizou ontem um dos acidentes mais sérios dos últimos anos do motociclismo brasileiro. Uma queda na quinta volta da corrida que abriu a temporada do Pirelli Mobil Superbike não só submeteu a prova a uma intervenção de oito voltas, para seu atendimento na pista, como foi responsável por uma fratura no fêmur direito. O piloto paranaense deverá levar um mês para voltar a andar normalmente.
Depois do primeiro atendimento na pista, Zandavalli foi levado ao Hospital Santa Catarina, em São Paulo – e não ao Albert Einsten, como informado em um primeiro momento aos jornalistas presentes ao autódromo. Ele será submetido a uma cirurgia hoje, para colocação de uma placa de metal que terá a função de manter a estrutura óssea durante o processo de calcificação. Sua alta hospitalar está prevista para quarta-feira.
“Quando caí, só escutei aquele ‘clac’. Mexi os braços para ver se estava tudo ok, pus a mão no pé, e foi aí que vi que a coisa era séria”, contou Zandavalli, ainda antes do procedimento cirúrgico. “Não foi nada tão sério, já saio andando do hospital, mas com muletas, sem encostar o pé no chão. E devo voltar a andar em um mês”, antecipou, baseando sua perspectiva nos diagnósticos que a bateria de exames feita no Santa Catarina revelou.
Apesar do grave acidente, Maycon Zandavalli já faz planos para voltar às corridas do Superbike Series Brasil. “Vou voltar a correr em dois meses e meio, ou três meses, no máximo. Quando a gente entra em um esporte como esse, já entra ciente dos riscos, de que pode acontecer isso a qualquer momento. Desde que eu comecei a correr de motos, há mais de um ano, tive certeza de que é isso que vou querer fazer. E vou continuar fazendo”, prometeu.