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O Pirelli Superbike teve uma programação bastante atípica na segunda etapa, hoje no autódromo de Interlagos. Em fim das contas, validou-se como resultado final da corrida a classificação da prova após quatro voltas, por conta de acidentes que provocaram duas interrupções com bandeira vermelha e, conforme determinação do regulamento, a suspensão da sequência da etapa. Sob tais condições, a vitória foi de Alecsandre “Doca” di Grandi.
Para o paranaense Maycon Zandavalli, a abreviação da corrida, prevista inicialmente para 15 voltas, acabou sacrificando a estratégia da Spiga Racing, de economia de equipamento. “Eu fiz um começo de corrida bem tranquilo, porque a pista estava secando e a gente sabia que precisaria economizar pneus para o final da corrida”, narrou o piloto, que ocupava a sétima posição quando a prova sofreu a primeira interrupção, depois de cinco voltas.
A paralisação deveu-se ao acidente envolvendo Ricardo Hayashi. O piloto caiu na segunda tomada do S do Senna e recebeu ainda na pista o atendimento médico que precedeu sua ida a um hospital, para exames mais detalhados. Após a paralisação, a corrida chegou a ser reiniciada, mas um novo acidente no mesmo ponto da pista, desta vez envolvendo Paulo Amaral Gabriel, provocou a segunda paralisação, que levou à suspensão da continuidade da prova.
Na relargada, Zandavalli havia saltado para a quarta posição. “Enquanto a gente estava no grid eu tive certeza de que a nossa estratégia tinha sido acertada, olhei os pneus das outras motos e vi que o pessoal que forçou o ritmo no inicio já tinha os pneus bem mais desgastados. Minha moto rendia bem e os meus pneus estavam inteiros, eu teria uma boa condição de tentar, quem sabe, até a vitória. O fim antecipado acabou tirando essa chance da gente”, resumiu.
A temporada da motovelocidade terá sequência no dia 25 de abril, com a segunda etapa do TNT Superbike no Autódromo Internacional de Curitiba. Esta competição também vale pontos para o Superbike Series. A prova deste domingo em Interlagos, teve 37 participantes.

Confira os dez melhoras da prova
1º) Alecsandre di Grandi (SP/Pro), 8m02s611
2º) Murilo Colatrelli (SP/Pro), a 4s518
3º) Helder Shade (RJ/Pro Am), a 4s903
4º) Rodrigo de Benedictis (SP/Pro), a 5s019
5º) Bruno Corano (SP/Pro), a 5s646
6º) José Luís Teixeira Júnior (SP/Pro), a 5s899
7º) Maycon Zandavalli (PR/Pro), a 11s668
8º) Alan Douglas (SP/Pro Estreante), a 14s452
9º) Jaime Cristobal (SP/Pro), a 17s882
10º) Paulo Amaral Gabriel (SP/Pro Master), a 18s259